segunda-feira, 21 de julho de 2014

Perambulando por luzes e cores apocalípticas...




Nacimiento 23 de abril de 1775 
Londres, Reino Unido
Fallecimiento 19 de diciembre de 1851 (76)
Chelsea, Reino Unido
Nacionalidad Británico
Movimiento Romanticismo
Obras destacadas : El incendio del parlamento de Londres (1834-1835), Lluvia, vapor y velocidad. El gran ferrocarril del Oeste (1844)

"
La vida de Joseph Mallord William Turner (Londres, 1775-1851) es un canto a la quinta esencia del romanticismo. Como Lord Byron, Oscar Wilde o William Blake -cada uno a su manera-, inundó la primera mitad del siglo XIX con una vuelta a la naturaleza como fuerza sublime y suprema. Un gigante de la pintura cuyas joyas anticiparon el impresionismo y la abstracción. Turner es el gran protagonista del verano en Madrid y la exposición que arranca el 22 de junio en el Museo del Prado -Turner y los maestros-, una oportunidad única para comparar su obra con la de Tiziano, Veronés, Rubens o Rembrandt. Cada semblanza, un guiño a la eternidad."

 Johann Wolfgang 
Goethe (1749 – 1832) para elevar a alma:

Quando se fala das cores, não se deve, em primeiro lugar, mencionar a luz? (...) As cores
são ações e paixões da luz. Nesse sentido, podemos esperar delas alguma indicação sobre a
luz. Na verdade, luz e cores se relacionam perfeitamente, embora devamos pensá-las como
pertencendo à natureza em seu todo: é ela inteira que assim quer se revelar ao sentido da
visão. 
O olho deve sua existência à luz. De órgãos animais a ela indiferentes, a luz produz um
órgão que se torna seu semelhante. Assim o olho se forma na luz e para a luz, a fim de que a
luz interna venha ao encontro da luz externa. 

Lembremos aqui a antiga escola jônica, que com toda gravidade sempre repetiu que "O
igual só é conhecido pelo igual." Recordemos as palavras de um antigo místico, que em
rimas alemãs podem ser expressas assim: 

Se o olho não tivesse sol, 
Como veríamos a luz? 
Sem a força de Deus vivendo em nós, 
Como o divino nos seduz? 
(Plotino)

Ninguém pode negar a afinidade imediata do olho com a luz, embora seja bem mais
difícil pensá-los simultaneamente como uma coisa só. Todavia, isso se torna mais evidente
quando se diz que uma luz latente vive no olho, podendo ser estimulada ao menor efeito
interno ou externo. Na escuridão podemos evocar, com esforço da imaginação, as mais
claras imagens. No sonho, os objetos aparecem como em pleno dia. Durante a vigília o mais
leve efeito luminoso externo é notado.
(GOETHE, J.W. Doutrina das Cores. São Paulo: Nova Alexandria, 1993)




Algumas referências interessantes
BOCHEMÜHL, M. J. M. W. Turner (1775-1851): O mundo da luz e da cor. Lisboa: Taschen, 2010.
FRANCASTEL, P. A realidade figurativa. São Paulo: Perspectiva; Edusp, 1973.
GOMBRICH, E. H. História da arte. São Paulo: Editora LTC, 2000.
GUINSBURG, J. O Romantismo. São Paulo: Perspectiva, 1978
HILL, C. S. O século das revoluções: 1603-1714. São Paulo: Editora Unesp, 2012.
WILTON, A. Turner: in his time. London: Editora Thames & Hudson, 2006.
Frases >“Si respetas la importancia de tu trabajo, éste te devolverá, probablemente, el favor.”

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